Como funciona a telegestão na iluminação pública?
O gerenciamento remoto da iluminação pública com base em luminárias de LED começa a ganhar corpo nas cidades brasileiras por meio principalmente de Parcerias Público Privadas (PPPs). A modernização das redes entrou de vez na agenda das prefeituras em janeiro de 2014, quando concessionárias repassaram aos municípios os ativos desse serviço, seguindo determinação da resolução normativa 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A telegestão garante que o operador da rede saiba a exata localização de cada ponto de luz e receba quase instantaneamente informações de desempenho e de falhas, como, por exemplo, lâmpadas queimadas no sistema. Essa agilidade facilita a manutenção da rede, pois os problemas não dependem apenas de rondas. Além dos alertas em casos de anormalidades, podem ser programadas varreduras periódicas, que fornecem dados para análises mais amplas do funcionamento da rede. As informações individualizadas dos pontos de consumo também permitem maior controle sobre os gastos das prefeituras com energia. Hoje, para efeitos de cálculo de consumo, a conta de eletricidade considera que cada lâmpada fica ligada 11h52 por dia, exceto em casos excepcionais. Com a telegestão, o consumo acumulado do sistema é registrado com exatidão. Por outro lado, o operador pode controlar a intensidade de cada luminária de LED, reduzindo ainda mais o uso de eletricidade.
Capitais como São Paulo e Belo Horizonte lançaram editais de PPPs para a modernização, a otimização, a expansão, a operação, a manutenção e o controle remoto e em tempo real da infraestrutura de suas redes.
Veja como funciona nossa telegestão através deste vídeo.
Saiba mais sobre o funcionamento da telegestão considerando alguns pontos:
1. Iluminação
Para garantir que toda a área da rua e dos passeios tenha uma iluminação homogênea, é preciso avaliar a altura e a posição das luminárias nos postes, a potência das lâmpadas, as lentes que serão utilizadas, bem como a distância entre os postes.
2. Telegestão
Contando com um IP, o telegestor fica encaixado à luminária e funciona como uma antena que envia informações sobre ponto de luz ao software de gerenciamento e recebe ordens dadas remotamente pelo operador.
3. Transmissão
Demoras ou falhas de transmissão dos dados podem reduzir a eficiência da telegestão, por isso esse ponto merece atenção. Numa rede, um telegestor (nó) se comunica por rádio com outros no entorno, e um nó mestre se liga à rede por GPRS/3G ou conexão por cabos. Há ainda a opção de transmitir os dados por WiFi/WiMAX.
4. Software
O software de gestão reúne informações como o endereço de cada luminária, o status do equipamento (aceso ou apagado), o status da fotocélula, a intensidade da luz, o consumo de energia no momento e o acumulado, a temperatura da luminária e o status da rede de comunicação. Pelo programa, é possível realizar varreduras por luminária ou de todo o sistema e controlar o funcionamento das lâmpadas em tempo real, além de consultar dados consolidados, que ficam em um banco de dados.
5. Dimerização
O software é capaz de controlar a intensidade da luz de cada luminária e criar cenas diferentes na rede. Essa capacidade é útil para reduzir os gastos com energia em pontos com baixa circulação, por exemplo.
Artigo extraído parcialmente de Infraestrutura Urbana
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Você sabe o que significa IP-CIP na sua conta de luz?
O valor da nossa conta de luz não é composto apenas pela quantidade de eletricidade consumida. Há também a Imposto de Custeio de Iluminação Pública, conhecida como “IP-CIP”, direcionada a todas as casas e empresas que consomem energia elétrica.
Também conhecida por alguns como CIP e por outros como Cosip, IP-CIP foi inserida na Constituição Federal pela Emenda Constitucional 39, de 19 de dezembro de 2002, que acrescentou o artigo 149-A ao texto da Carta Magna.
Essa contribuição permite que os municípios cobrem uma taxa para subsidiar manutenções, serviços, a própria energia elétrica utilizada nos espaços públicos e também até a troca de iluminação por LED, que é mais eficiente e traz mais segurança para a população.
O poder Executivo sempre foi responsável por algumas manutenções pequenas na rede de energia elétrica. Com a resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que transferiu para os municípios a responsabilidade de investir, manter e operar o serviço de iluminação pública, o repasse foi transformado na taxa do IP-CIP. Porém, a concessionária apenas arrecada a referida contribuição de iluminação pública e repassa para os respectivos municípios.
É atribuída ao Poder Público Municipal toda e qualquer responsabilidade pela operacionalização e manutenção das instalações de iluminação pública. Portanto, qualquer problema dos munícipes em relação à substituição de lâmpadas queimadas ou defeituosas, globos quebrados, reparos na rede, luz oscilante ou acesa durante o dia devem ser tratados diretamente com a sua Prefeitura Municipal.
Como é calculada a CIP?
A CIP é calculada de acordo com as regras acordada em cada município. Porém, a conta mais comum aplicada pelos municípios é um valor por faixa de consumo. Quando maior o consumo, maior o percentual a ser cobrado. Há também os municípios que levam em consideração também o tipo de consumidor, de grupos e classes.
Algumas concessionárias de energia disponibilizam em seus sites as regras de tarifas aplicadas nas cidades que abrangidas pelos seus serviços. Os gastos relativos à iluminação pública, seja de energia elétrica, troca de lâmpadas ou outros, são estimados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) entre 3% a 5% do orçamento municipal. A maioria dos municípios seguem regras de porcentagens baseadas neste índice.
Se um logradouro não tiver iluminação pública, os habitantes podem requerer a não cobrança?
Não. Porque se trata de um imposto e como sabemos o imposto é uma obrigação. É como o IPVA de um carro, mesmo que o Governo Federal não mantenha uma estrada em boas condições não podemos deixar de pagar o IPVA porque senão nosso carro será apreendido por documentação irregular. Os impostos, depois de aprovados em leis tornam-se uma obrigação de todos.
A prefeitura é obrigada a trocar a iluminação por LED ao arrecadar a IP-CIP?
Não. A arrecadação da IP-CIP é facultativa aos municípios, cabendo a eles cobrar o imposto ou não. Porém, como os ativos de iluminação foram transferidos aos municípios, certamente a maioria das cidades já estão fazendo a cobrança para ajudar no custeio de manutenção e ampliação do parque recebido.
Mas, de uma certa forma, trocar e ampliar a iluminação pública é uma forma dos prefeitos responderem às necessidades da população. Além de ser uma tecnologia que ajuda na diminuição no consumo de energia pelo município, também oferece uma melhor qualidade na iluminação, aumentando assim a segurança na região, tornando também uma ação de segurança pública.
Portanto, é do próprio interesse dos munícipes cobrarem de seus governantes a atualização e ampliação da rede de iluminação para uma tecnologia mais avançada, como o LED.
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Iluminação LED melhora segurança em Abaíra – BA
Os benefícios da iluminação LED são incontáveis. Além de gerar uma economia significativa na conta de consumo de energia elétrica, a tecnologia, por oferecer uma iluminação mais eficiente, acaba ajudando também na segurança da população nas vias públicas.
Nós, da Pro Inova, estamos muito felizes em poder fazer parte de projeto para trazer mais qualidade de vida ao povo de Abaíra, trazendo muito mais segurança e qualidade de vida à população.
Veja o depoimento abaixo do sargento da cidade, que já recebeu a troca de lâmpadas por LED, gerando melhorias na cidade e redução da violência.
Confira também algumas imagens de como as luminárias públicas da Pro Inova melhoraram a iluminação do povo de Abaíra, através deste vídeo produzido pela prefeitura.
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LED: Solução para iluminação de obras e fachadas no espaço público
Alguns museus e prédios que tenham obras de arte em suas premissas também podem se beneficiar das propriedades do LED. O calor também podem danificar com o tempo as cores das obras, deixando as artes com tons desbotados. O LED não emite raios UV e Infravermelho e tem baixa emissão de calor, o que ajuda a manter uma temperatura sadia sobre as peças e agradável a sensação do ambiente. Já que o LED emite pouco calor, ajuda a manter por muito mais tempo as propriedades e cores originais das obras. Porém, é necessário observar nas características das lâmpadas o IRC, pois usado inadequadamente, poderá distorcer as características da obra em seu estado natural.
Outro fator importante a ser levado em consideração é que a iluminação LED produz muito menos calor que as tradicionais lâmpadas. Com isso, os insetos não são tão atraídos pelas lâmpadas, e os monumentos e estátuas ficam livre de parasitas que incomodam a população.
Além do mais, o LED ainda permite que uma gama completa de cores possa ser usado para alterar características das obras. Um bom exemplo são as campanhas de Setembro Rosa e Novembro Azul para conscientização da população sobre a importância dos exames períodicos. Atualmente é bem comum as prefeituras e prédios comerciais usarem tons coloridos para engajamento sobre as causas.
O uso de luminárias LED também pode ser usado como limitador de áreas e reprodutor de ambientes. Ao escolher lâmpadas que tenham ângulos de aberturas menores, você poderá conseguir uma iluminação mais focada, podendo criar caminhos para pedestres, ou enfatizar um ponto em específico de obras públicas. Limitar os ambientes com luminárias com características diferentes também pode uma boa opção para locais que não necessariamente precisam de uma limitação física, como paredes e tapumes. Com a própria iluminação pode-ser criar visualmente diferentes ambientes, mesmo em espaços públicos. O LED é muito mais eficiente para este tipo de utilização.
Uma ótima opção de iluminação para este fim são as Flood Light da linha de refletores da Pro-Inova. Clique aqui para saber mais sobre os modelos disponíveis.
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