Pro Inova faz palestra na ABRASI sobre Reordenação Luminotécnica em Sistemas de Iluminação Pública
Semana passada, dia 01 de agosto de 2019, a Pro Inova | Tecnologias Sustentáveis realizou palestra sobre reordenação luminotécnica em sistemas de iluminação pública na ABRASI (Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação Urbana). Fundada em 2016, com sede em Jundiaí – SP, a Pro Inova possui uma unidade fabril com capacidade para produzir 26.000 luminárias a LED por mês.
A palestra foi realizada por Avi Meizler, Diretor-Presidente da Pro Inova, com participações de Sigal Meizler, diretora da Pro Inova, e Rosane Lohbauer, sócia da Madrona Advogados. De acordo com Avi, a reordenação luminotécnica com a utilização de luminárias a LED é um contrato administrativo que envolve o fornecimento de ativos, troca, administração e manutenção da iluminação pública. Ao término do contrato, com prazo de até 60 meses, os ativos são transferidos ao município.
Os representantes da Pro Inova ressaltaram que a reordenação luminotécnica proporciona aos municípios aumento de segurança e melhoria da visibilidade pela população com redução de impacto no ambiente. Segundo Sigal, outro fator importante é que os investimentos são pagos com a economia obtida na conta de energia elétrica da iluminação pública proporcionada pelas luminárias LED de menor potência e maior eficiência energética.
Publicação original – http://www.abrasi.org.br/clipping/2986/proinova-faz-palestra-na-abrasi-sobre-reordenacao-luminotecnica-em-sistemas-de-iluminacao-publica
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Viabilizando novas tecnologias na iluminação pública
O desafio é comum às cidades brasileiras – como implementar novas tecnologias e garantir a boa visibilidade as vias públicas com um projeto saudável, que caiba no orçamento apertado? O dilema vivido por diversas cidades em nosso país parece ter chegado ao fim, com tecnologias mais eficientes, produtos com garantia e linhas de crédito disponíveis.
O progresso traz benefícios não só para o mercado, mas principalmente para o dia-a-dia das pessoas. A utilização de iluminação pública em LED, por exemplo, proporciona uma qualidade de iluminação muito superior às tecnologias anteriores, além de contribuir para a diminuição dos gastos com energia. Outro fator importante a ser destacado é a possibilidade de proporcionar maior movimento ao comércio local, uma vez que a qualidade de luz entregue atrai os consumidores para os estabelecimentos e aumenta a sensação de segurança. Por isso, a iluminação deve ser uma prioridade na agenda dos governantes.
Abaixo ilustramos alguns benefícios que uma boa iluminação traz para as cidades, mas que tem alguns desafios a serem vencidos
A importância da iluminação com tecnologia para as cidades
O primeiro ponto que deve ser destacado é a melhoria da qualidade da luz. Com uma luz mais eficiente como o LED, os munícipes poderão desfrutar de imagens e cores mais fiéis a noite, aumento a percepção de bem-estar e segurança. Um bom exemplo são os monumentos públicos. Através do LED, é possível uma reprodução de cores mais fiel aos olhos humanos a luz do dia, atraindo mais pessoas inclusive no período noturno. Parques e demais lugares públicos também se tornaram mais atrativos e seguros, pois serão bem iluminados e contarão com uma população mais ativa.
Outros benefícios também devem ser levados em conta na hora de avaliar um projeto de iluminação pública mais eficiente:
- Menor poluição luminosa;
- Melhorias na reprodução de cor nos pontos iluminados por meio da tecnologia LED;
- Pontos da cidade mais bem iluminados, aperfeiçoando o uso do espaço público (praças, avenidas etc.);
- Menos impactos ao meio ambiente;
- Economia de energia e de recursos financeiros;
- Atendimentos aos requisitos da Norma NBR 5101/2012;
- Diminuição dos gastos com manutenção;
Benefícios para a Iluminação Pública
Através do telegerenciamento, é possível formatar o conceito de redes inteligentes (smart grids), que permitem o gerenciamento da iluminação pública de forma bastante eficaz. Para essa nova tendência ser efetivada, os postes devem estar em posições estratégicas e ficar a uma distância de 30 metros de um para o outro. Este sistema possibilita uma infinidade de serviços adicionais para a população:
- Videomonitoramento: Este sistema possibilita o sucesso do videomonitoramento, responsável por acompanhar a movimentação de pessoas e veículos em diversos locais.
- Gestão de semáforos: Com os postes posicionados corretamente, é viável usar recursos que otimizem o tempo dos semáforos, possibilitando a redução dos engarrafamentos e do tempo gasto com a locomoção.
- Acendimento automático e centralizado: Hoje, os pontos de iluminação pública são acionados por meio de um sensor na luminária, o reler fotoelétrico. Isso é um dos fatores que engloba a telegestão, que permite controlar e racionar remotamente a lâmpada de um centro de controle operacional (CCO). Essa comunicação é feita pela internet com a transferência de dados.
- Acesso à internet: Caso uma prefeitura tenha essa tecnologia instalada em uma luminária com acesso à web, é possível aproveitar o ponto para fazer um Wi-Fi e distribuí-lo para a cidade.
- Câmera de segurança: Também pode ser instalado no poste uma câmera de segurança para transmitir os dados do ponto que fica em cima da lâmpada.
Viabilizando um projeto de Iluminação LED
A maioria das prefeituras não têm recursos suficientes para modernizar a rede de iluminação pública. Por isso, o gestor público pode optar por uma Parceria Público-Privada (PPP) ou contratos de Reordenação da Iluminação Pública através da Lei 8666/1993, onde é possível optar por contratos menores ou maiores, dependendo do caso e da situação do parque luminotécnico da cidade, bem como dos contratos atuais do município.
A administração pública ao adotar uma parceria pode ser mais ágil, eficiente e econômica, tendo mais condições de contemplar os anseios da população. Hoje, é um grande erro aumentar impostos para investir mais, pois inibe o consumo e afeta negativamente a criação de empregos.
Para as PPPs terem um bom resultado, é importante as prefeituras contarem com consultorias para que aspectos técnicos, jurídicos e econômicos sejam bem estabelecidos. Dessa forma, são maiores as possibilidades de as metas serem alcançadas.
Porém, há desafios… e contas a serem feitas
Comparando-se os investimentos com as tradicionais iluminação baseada em vapor de sódio e mercúrio, o LED pode parecer muito mais caro, de início. Porém, diversos fatores devem ser levados em conta na hora de avaliar o custo da nova tecnologia.
- Manutenção – As luminárias a vapor falham bastante e tem uma vida útil mais curta. Deve-se levar em conta o valor da compra de novas lâmpadas de reposição, como também os custos da equipe de manutenção. As luminárias LED, além de terem vida muito mais longa, também podem contar com o sistema de telegestão, onde pode ter acesso remoto através de sistema de computador, a quais lâmpadas encontram-se com avaria, enviando a equipe de manutenção apenas quando necessitar, e reduzindo assim a hora da equipe.
- Custo de implementação – De início, o custo das luminárias LED são muito superiores que as demais. Porém, este custo vem caindo consideravelmente durante os últimos anos, uma vez que a tecnologias está ficando cada vez mais popular. Entretanto, através da CIP cobrada na conta de energia, é possível que os municípios possam custear estes gastos através de contratos de PPP ou Reordenação. Outra forma de custeio são as diversas linhas de crédito que os bancos estão abrindo para este tipo de investimento.
- Receitas acessórias – Com a mudança de tecnologia para a telegestão, os postes acabam por oferecer diversos pontos de tecnologia, onde podem ser agregados diversos outros serviços, gerando receitas extras para o municípios através de novos contratos de licitação para outras empresas interessadas em serviços adicionais. Abaixo listamos alguns exemplos.
Com planejamento e focos em resultados, os gestores podem adotar as medidas ideais para implementar novas tecnologias para iluminação pública. Inegavelmente, uma cidade bem iluminada proporciona mais qualidade de vida para os cidadãos.
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